No Brasil os APLs – Arranjos Produtivos Locais, como são chamados os clusters, estão se tornando tão importantes a cada dia que são tratados com políticas públicas específicas.
Há um envolvimento integrado muito forte de diversas instituições ligados aos governos federal, estadual e municipal e com resultados significativos para o incentivo e consolidação dos APLs/clusters.
Porém, os maiores resultados estão surgindo pelo trabalho cooperado entre as empresas participantes dos APLs/clusters e essas são as responsáveis pela grande transformação econômica, política e social dos territórios onde estão instaladas.
Cada APL/cluster possui uma governança instalada, formada por instituições públicas e privadas, de apoio técnico, operacional, tecnológico, mercado, etc e empresas. Esta governança tem o papel fundamental de tornar explícito seus objetivos, estratégias e caminhos que irão adotar para atingir seus resultados. Com isto, torna-se evidente as ações necessárias para o alcance de resultados e os parceiros necessários para realizar tais ações.
Muitas ações são realizadas pelos próprios empresários e outras por instituições parceiras ou que se tornarão parceiras a partir da articulação e negociação dos empresários. Este processo garantirá ou assegurará que o objetivo principal a ser seguindo será alcançado.
Muitas vezes as ações que mais resultam para o grupo de empresas são muito simples e que dependem interamente da cooperação entre os mesmos. Isto se torna mais explicito nas atividades focadas em mercado, como na criação de centrais de negócios (compra e/ou venda em conjunto), participação em feiras de negócios, planos de marketing entre outros.
Os resultados geralmente são apurados a cada seis meses, ou no mínimo a cada ano, como o apoio do Sebrae – Serviço de Apoio a Micro e Pequena empresa, que investe nos APLs/clusters como estratégia de desenvolvimento econômico no país.
A cada avaliação realizada pelos empresários é possível discutir se as ações futuras estão de acordo com a estratégia principal e se há ajustes a fazer no plano.
Este processo permite entender o «oceano» que estas empresas navegam e buscar o plano mais acertivo para o alcance de resultados.
Luiz Marcelo Padilha
Curitiba/Paraná – Brasil
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La participación de Luiz marca un hito de gran relevancia para RedLAC en su búsqueda de integrar un verdadero diálogo en toda América Latina.
Con la economía más grande de la región y su papel en los nuevos liderazgos económicos del mundo, el involucramiento de Brasil en este intercambio de experiencias y mejores prácticas es clave.
Además, nos demuestra que el idioma es una barrera menor y que lo que nos une verdaderamente es una cultura que combina el calor humano con la búsqueda de un desarrollo sostenible.